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Theodor Herzl: Equipe
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Theodor Herzl

“Se não for em cinco anos, certamente em cinqüenta, os judeus terão seu próprio estado”, com esta fala de Theodor Herzl se dá início uma breve nota biográfica sobre o homem que idealizou o Estado judeu na Palestina.

Theodor Herzl nasceu em Budapeste, capital da Hungria, em 2 de maio de 1860. Foi educado sob a influência do iluminismo judaico, que defendia a saída dos guetos e a redução da importância da educação religiosa.

Aos 18 anos, sua família se mudou para Viena, na Áustria, onde Theodor formou-se em direito na Universidade de Viena. Em Salzburgo tentou seguir a carreira de magistrado, mas, por ser judeu, foi frequentemente recusado pelas autoridades. A partir de então dedicou-se à literatura, ao jornalismo e à dramaturgia.

Dez anos após sua formação, Theodor escreveu sua primeira obra relacionada à questão judaica: “O Novo Gueto”, tratando do dilema dos judeus em Viena. Sua intenção era fomentar o debate de que a tolerância e o respeito entre cristãos e judeus resolveriam o problema do antissemitismo.

No mesmo ano, acontecia o Caso Dreyfus, processo no qual o oficial judeu Alfred Dreyfus foi injustamente acusado de espionagem para a Alemanha. Mesmo sem provas, Dreyfus foi sentenciado à prisão perpétua. O caso levantou uma onda de antissemitismo na França.

 

Impulsionado pela polêmica, Theodor Herzl publicou, em 1896, o livro “O Estado Judeu”, no qual defendia a criação de um Estado nacional judaico como a única saída para os judeus serem aceitos no mundo. Segundo ele, “a questão judaica existe em todo lugar em que os judeus vivem, por menor que seja seu número”.

 

Theodor propôs aos judeus espalhados pelo mundo que doassem fundos a uma instituição que trabalharia em prol da criação de um Estado judeu na Palestina. Em 1897 surge então a Organização Sionista Mundial, tendo Theodor Herzl como primeiro presidente.

 

Theodor fundou a “Society of Jews”, destinada a negociar politicamente um território. Antes da Palestina, alguns países foram cogitados, como Uganda, El-Arish (Egito) e a Argentina. Em “O Estado Judeu”, Theodor evidencia o pensamento a favor de nossos hermanos: “A Argentina é, por natureza, um dos países mais ricos da Terra, de imensa superfície, população escassa e clima temperado, e teria o maior interesse em nos ceder uma porção de seu território”.

 

No entanto, a ideia caiu no ostracismo, e a Palestina acabou sendo eleita em um dos congressos da Organização Sionista. “A Palestina é a nossa eterna pátria histórica. A simples citação de seu nome é um chamado poderosamente comovedor para nosso povo. Se Sua Majestade, o Sultão, nos conceder a Palestina, nós nos comprometeremos a sanar as finanças da Turquia”.

 

A partir de então, a imigração de judeus para a Palestina se intensificou - ela já acontecia desde 1882 por questões religiosas - e para concretizar seu projeto, Theodor precisava de apoio diplomático de outros países e povos à causa sionista, com isso, nos anos seguintes, fez diversas viagens e reuniões com líderes políticos mundiais. No entanto, Theodor faleceu em Viana no dia 3 de julho de 1904, aos 44 anos, devido a problemas cardíacos.

 

Seu projeto só ganhou força em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, quando a Inglaterra assinou uma declaração de apoio ao projeto sionista de formar um Estado judeu na Palestina. Infelizmente, Theodor não estava mais presente para vê-lo acontecer.

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